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O lado escuro do Azul | A competição.

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Blurb

1498, o reino de Pankhurst estava em auge. A fase r**m tinha ficado para trás, a superlotação de plebeus não acontecia mais.

Alexandra Bordeaux, a princesa e futura rainha — herdeira por direito, estava completando seu décimo sétimo aniversário e não podia estar mais feliz.

Uma descoberta abre os olhos da princesa para uma competição anual — criada pelo seu avô no seu primeiro aniversário. Uma competição sangrenta, que levava trinta e cinco rapazes para uma ilha por um mês, em troca lhes davam algum dinheiro.

Apaixonada, Alexandra quer destruir a competição e por impulso, se enfia no meio dela. Agora, a princesa não só terá de lutar como líder, ela precisará de lutar pela sua própria vida.

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Epílogo
26 de março de 1489, um dia antes do décimo sétimo festival. — Você não acha que está na hora de procurar pretendentes, querida? - Emilie, minha professora de Etiqueta perguntou pela sétima vez naquela semana. Eu odiava aquele assunto, me cansava, a última coisa que eu queria pensar no meu último ano livre era em um príncipe, um casamento e um vestido branco. — Não, Emilie! - revirei os olhos. - estou me perguntando qual será meu jantar e não quem será meu marido. — Pois deveria se quiser um marido bonito e nobre. - ironizou.  — Não vamos entrar nesse assunto novamente, tudo bem? - bufei, me levantando do pequeno sofá do escritório. - tenho que ir, vou encontrar com o meu pai. — Até mais, Alexandra! - Sorriu falsamente. - mande um abraço para o Rei Alexandre. — Pode deixar! - respondi, enquanto abria a porta a minha frente. Os dois guardas que se mantinham na porta, me acompanharam assim que comecei a caminhar pelo corredor. Joseph e Nataniel me acompanhavam desde o meu aniversário de treze anos, quando eu, por impulso decidi passear sozinha fora do castelo. Retornei para o meu quarto e me joguei na cama, encarando o teto por alguns minutos, relaxando meu corpo tenso. Levantei devagar, e encarei o dia lá fora, estava quente, o sol do verão entrava pela janela, me fazendo sorrir por alguns instantes. Eu amava o verão, era a época em que meu pai tirava um tempo para cavalgarmos por toda a extensão do castelo. Abri meu grande guarda-roupas para escolher uma das peças. Acabei optando por botas pretas, culote branco, camisa branca com colarinho alto e casaca preta, enfiei o capacete embaixo do braço e sai do quarto novamente. — Sabem se meu pai já se encontra no estábulo? – Perguntei a Nate e Joseph. — Não sabemos, princesa! - Joseph foi quem respondeu. — Já disse para não me chama de princesa, Joseph. - Briguei. Odiava ser chamada dessa forma por pessoas próximas, me dava a sensação de ser alguém melhor que eles. Mesmo que meus pais fossem o rei e a rainha de Pankhurst, eu ainda era tão ser humano quanto qualquer um, cheia de falhas e erros. Mas de acordo com o meu pai, não era isso que o reino queria ver, eles queriam uma futura rainha forte, perfeita, inabalável, igual a minha mãe era, e talvez, eu jamais fosse ser. — Ordens da rainha, princesa. - rebateu, sério. — Ela não está aqui agora, está? - perguntei, parando no meio do corredor e encarando ambos com a mão na cintura. — Sim. - Nataniel, respondeu baixo, olhando por cima do meu ombro. – Vossa majestade. - reverenciou. Virei-me rápido para minha mãe, rápido o suficiente para vê-la acenar para ambos os rapazes após a reverência. — Mamãe! - cumprimentei, desinteressada. — Para onde vai? - perguntou, encarando-me de cima a baixo com uma das sobrancelhas arqueadas. — Irei cavalgar com o meu pai hoje, não se lembra? — Ah, claro. - suspirou, voltando a olhar para minhas roupas. - Não se suje, e tenha postura, Alexandra. Seja uma princesa, como eu ensinei que fosse. - Disse, passando por mim e tocando levemente meu rosto. — Sim, Senhora! - respondi, enquanto a seguia com o olhar. Bufei assim que a vi virar o corredor e voltei a andar pelo extenso caminho. Minha mãe era uma das mulheres mais bonitas de todo o reino. Sua pele branca, seus cabelos lisos e pretos e seus olhos cor de mel chamavam a atenção de todos. Usava roupas leves e cordiais, e no rosto, somente um pouco de batom. Sua pele levemente rosada, davam a impressão de que a mesma passará o dia no jardim com sua dama de companhia. Eu amava a minha mãe, mas não nos dávamos muito bem. Eu não era como minha mãe queria que eu fosse, e por isso, decidiu conseguir uma dama para a seguir por todo o castelo. Aisha era bonita, parda e seus criados mantinham seus cachos definidos, tinham olhos castanhos escuros e sempre usava algum tom forte de batom, era o meu oposto. ***    Quando completei quinze anos, ganhei de presente do meu pai um garanhão preto. Era o cavalo mais bonito de todo o estábulo, e não era somente eu que achava isso, era unânime, todo o reino concordava quando assunto era Fred.  O pelo brilhante, a vasta e revolta crina e os músculos salientes dão ao animal uma beleza incomparável. Sorri, quando parei ao seu lado e acariciei sua crina devagar. O animal já se encontrava selado, ao lado do cavalo de meu pai, um lindo cavalo branco com pelos brilhantes, uma crina trançada e músculos. Era lindo também, e mais dócil que Fred. Meu pai não demorou muito para voltar. Estava em suas roupas de hipismo, mas mantinha sua coroa na cabeça. Eu era a cópia de meu pai, seu cabelo castanho ia até os ombros, seus olhos eram verdes e sua barba se mantinha sempre feita. Meu pai era, de longe,  um dos homens mais bonitos que eu havia conhecido e eu me orgulhava de ser filha dele. — Desculpe a demora, querida. - pediu, assim que se aproximou. — Acabei de chegar, não se preocupe. - menti, estava ali a uns longos vinte minutos. — Como foram sua aulas hoje? - perguntou. — Boas, acho. - murmurei, subindo ao cavalo. Não demorou muito e meu pai fez o mesmo. - e suas obrigações de rei? — Boas, acho. - repetiu, me olhando. — Quero apostar uma corrida hoje. - sorri abertamente. — Apostar? - perguntou, rindo. - apostar o que? — Se eu ganhar, quero poder ir a loja de doces da mãe de Mel. - pedi, com os olhos brilhando. - amanhã.. — E se perder? - perguntou, levantando uma das sobrancelhas. — Você escolhe. — Você sabe que vai perder, Alê. - meu pai gargalhou. - Meu cavalo é o mais rápido que temos. — Veremos, papai. - ri, parando ao seu lado. Eu amava esses pequenos momentos com o meu pai, momentos onde eu podia ser eu mesma. Enquanto corríamos, pensei no quão eu desejava que fossemos apenas pai e filha normais, sem todas as obrigações que tínhamos. Eu amava ser princesa, e queria continuar o belo trabalho que meu pai faz pelo povo, mas, odiava passar tanto tempo longe do mesmo, apenas para que resolva dezenas de problemas que não paravam de chegar. Problemas de outras pessoas....

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